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quinta-feira, 28 de junho de 2012

A Lenda do Soldado Andrade




Corria o ano de 1988, na cidade de Manaus, mais precisamente no Bairro da Cidade Nova, em um local apelidado de Baixada Fluminense até hoje. Esse fato me foi relatado por um amigo que morava no local, pois era vizinho do soldado Andrade. Samuel (Samuca), meu amigo que me contou o ocorrido, disse-me que não vai mais me relatar nada, pois as lembranças o pertubaram de novo.

Na época, o bairro da Cidade Nova havia sido fundado a uns seis anos atrás e a Baixada Fluminense era o único acesso para as ruas e casas, sendo uma ladeira comprida que ao redor era uma mata fechada e não existia transporte público no local, e para pegar o ônibus era necessário subir a ladeira que à noite, sem iluminação, era escura demais para voltar, descer do coletivo na via principal e descer ladeira abaixo.

O soldado Andrade havia se mudado a pouco tempo para o bairro, fazia esse trajeto diariamente, subia de dia e retornava tarde da noite do quartel. Era patrulheiro e estava em boa forma física, acostumado à vida dura de policial na linha de frente. Como morava sozinho e quase não parava em casa, não tinha muitos amigos e não procurava se informar dos acontecimentos do bairro no passado, e continuava fazendo seu trajeto de subir e descer a ladeira para trabalhar. Mal sabia que lhe estava sendo reservada uma trágica surpresa...

Andrade voltava tarde da noite e na ladeira escura percebeu que havia alguém lhe acompanhando, e como ali uma companhia seria bem vinda, ele diminuiu o passo e esperou o homem, que ao se aproximar, Andrade pode observar que teria uns 40 anos e trajava uma bermuda e camiseta regata. E o homem lhe perguntou se poderia acompanhá-lo; o soldado Andrade olhou para o homem e disse que sim, apesar de achar muito estranho aquela hora uma pessoa desconhecida aparecer do nada, pois niguém havia descido do ônibus com ele e ainda mais de bermuda e camiseta naquele frio! Como ele morava ali a pouco tempo, deu de ombros e desceu na companhia do homem. Andaram por mais quatro ruas. Ao se aproximar da quinta rua, o homem disse: "Amigo, vou ficar na esquina, é aqui que eu moro". O soldado Andrade se despediu do homem que se dirigiu para a casa da esquina, e ficou observando-o quando ele abriu o portão de ferro e entrou na casa. Como Andrade morava no final da baixada depois da décima rua, continuou sozinho seu caminho. Mas alguma coisa o incomodava.

Dois dias depois, quando o soldado Andrade voltava do serviço no mesmo horário, ao descer a ladeira sentiu um frio diferente e percebeu o mesmo homem vindo em sua direção pedindo para acompanhá-lo de novo! O soldado novamente aceitou a companhia e desceu a ladeira com o homem, e percebeu que o tal homem não tinha se apresentado a ele, e vestia a mesma roupa de dois dias atrás. Fez o mesmo percurso e o homem fez a mesma coisa ao se aproximar da esquina, e disse: "É aqui que eu moro". O soldado, desconfiado daquele homem, continuou seu percurso, e ao chegar em casa não conseguia dormir direito incomodado com alguma coisa que não sabia o que era.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Coragem - O Cão Covarde



Sei que todos aqui amam Coragem, mas quem exatamente é  Coragem? Ele é um cão assustado que faz o que pode para proteger sua casa,  o Lugar Nenhum.

Mas onde é Lugar Nenhum? Um lugar onde não há nada? Nenhuma pessoa? Nenhuma esperança? Inferno?

Coragem  protege sua casa e faz de tudo para que nada machuque Muriel. Seu mestre senta na sua cadeira e odeia tudo e todos.  Sempre que algo horrível vem para atacar ou dominar Lugar Nenhum, Coragem luta contra, mantendo Muriel a salvo e a casa de Eustácio intacta.

Muriel sempre vê uma nova cabeça em Coragem sempre que algo horrível se aproxima, dando a ele múltiplas cabeças.

Coragem ficara para sempre no Inferno (Lugar Nenhum) para proteger sua casa, mantendo Muriel a salvo dos males do Inferno (Le Quak [ganância], Fred Esquisitão [assassinato], Katz [ódio], etc). Seu mestre Satan (Eustácio) governará e odiará tudo que é o Inferno (Lugar Nenhum).

Ele está preso no meio do Inferno e ama sua casa. Ele é Cérberos, nosso corajoso cão covarde.

Estrada Sem Fim



Em Corona, na Califórnia, havia uma estrada conhecida como ''Estrada Sem Fim''. Especificamente, o nome verdadeiro da estrada era ''Estrada Lester'', e, atualmente, o terreno de Corona foi mudado, e a Estrada Sem Fim não existe mais. Entretanto, anos atrás, a Estrada Lester era uma estrada sem iluminação que as pessoas diziam não ter fim quando se passava por ela durante a noite. Aqueles que fizeram este caminho nunca mais voltaram.

A lenda ficou tão conhecida que as pessoas se recusavam a dirigir até mesmo durante o dia. Uma noite, durante minha adolescência (N/T: Lembrando que nos EUA, a idade mínima para ter licença para dirigir é 16 anos), eu dirigi pela Estrada Lester, mas apenas por uma curta distância. Através das luzes do farol, parecia mesmo que a estrada não acabava nunca. Assustado, imediatamente dei meia-volta, porque pensei que se continuasse, não voltaria nunca mais.

A propagação da lenda foi o suficiente para convencer a polícia local a investigar o que acontecia. A Estrada Lester fazia uma curva estreita para a esquerda no final, e ali não havia guard rails. Além da curva, havia um canyon, e do outro lado havia uma outra estrada que ia para cima e vista de certo ângulo, especialmente à noite, quando o canyon ficava invisível, parecia que a Estrada Lester continuava acima da colina.

Ao investigarem o local, dezenas de carros foram encontrados, com corpos em decomposição ainda presos aos seus assentos.

Chaves: O macabro episódio que espantou a Televisão



No final de 1977, Carlos Villagrán, que desde o início da série interpretava o Quico no “Chaves”, deixa a série. Os motivos reais nunca foram oficialmente divulgados, e inúmeras hipóteses foram levantadas na tentativa de explicar sua saída. O que é certo, é que Villagrán e Roberto Gomes Bolaños, criador da série e intérprete do personagem-título, nunca mais retomaram a amizade que mantinham desde o início dos anos 70.

Em 1977, quando da saída de Villagrán, o jornal mexicano “El Universal” publicou uma matéria que explicava as razões da rusga entre Villagrán e Bolaños. Segundo o periódico, a saída do Quico deu-se por diferenças criativas. Durante as filmagens de um episódio piloto, que abriria a temporada de 1978 do programa, Villagrán teria considerado o conteúdo do programa como “repulsivo”, e deixado a equipe na seqüência. Contudo, o jornal não dizia qual era o conteúdo do episódio em questão.

Vilagran, até hoje, recusa-se a comentar esse assunto. Qualquer entrevista em que seja abordado esse assunto é imediatamente encerrada pela equipe de assessores de Villagrán.

Supostamente, o jornal teve acesso a uma cópia do roteiro do episódio em questão, mas não publicou nem mencionou nada acerca de seu conteúdo. Isso seria fruto de um acordo entre a diretoria do periódico com altos executivos da Televisa, que desembolsaram uma quantia substancial em dinheiro para evitar a publicação deste roteiro. É dito que cópias do tal roteiro sobreviveram, guardadas por funcionários do jornal.

O episódio piloto chegou a ser gravado, e mesmo editado, para posterior apresentação perante os executivos da Televisa. É dito que eles teriam ficado horrorizados com o conteúdo. Um diretor de programação, à época, teria dito que o programa era “absolutamente impróprio para crianças, e, na verdade, absolutamente impróprio para qualquer um”.
A gravação original deste episódio foi destruída pela Televisa. Contudo, uma cópia clandestina foi feita por um funcionário da emissora. Essa copia teria sido vendida para um colecionador argentino em 1996, numa transação que teria envolvido algo em torno de 4 mil dólares.

Brincadeira Maldita



Três jovens com idade de quinze anos cada um, descobrem em um livro uma brincadeira envolvendo um compasso para atrair espíritos e poder prever o futuro. Era década 70 onde muitas coisas novas estavam sendo descobertas. 

''Alice, Rogério e Ludmila'' , Se reuniram na casa de Alice que estaria sozinha em uma noite de luar naquele verão sentaram-se na mesa da cozinha, desenharam o que estava descrito em um papel, escreveram as letras do alfabeto acompanhando o desenho e as palavras "Sim" e "Não" nas laterais.

Antes de começarem eles conversam e com um pouco de medo se certificam do ato. Rogério começa, segura o compasso no centro e pergunta se eles podem iniciar as brincadeiras: O compasso gira, gira e cai no Sim. As meninas começam a rir e dizem que ele fez de propósito, mas Rogério jura que não.

Ludmila é a segunda a mexer e pergunta se o espírito que está com eles é homem ou mulher, e mais uma vez o compasso gira mas não aponta para nenhum lugar, ela desiste e passa a vez para Alice que insiste na mesma pergunta mas desta vez eles constatam que quem está com eles é um homem.

Os amigos muitas vezes param e começam a rir um das caras dos outros mas com o passar das horas o assunto vai ficando sério.
Em uma de suas perguntas Rogério questiona o espírito sobre como haveria sido sua morte. A resposta é breve: "Dolorosa" o compasso soletra em suas voltas.

Patrick's Leg



Eu estava navegando na internet há alguns anos atrás em torno das 1:00, procurando episódios antigos de Bob Esponja (eu era um grande fã quando criança e os novos episódios que eles mostravam na TV eram uma merda). Então, depois de passar por vídeos de má qualidade em sites estrangeiros e outros sites inundados com anúncios, deparei-me com um site não-oficial que havia episódios completos grátis. Ok, a qualidade não era muito boa, mas era melhor do que todos os sites em que eu já havia procurado. Porem, na parte inferior da pagina, havia um link que dizia “Episódio Perdido de Bob Esponja”. Sendo o idiota que sou, eu cliquei nele. Achei que ele seria provavelmente um “screamer” ou algo assim, mas cliquei nele de qualquer maneira. Eu estava entediado o suficiente para clicar no vídeo e assisti-lo. Porem, para minha surpresa, acabei me esquecendo completamente sobre a procura de episódios antigos.

O episódio tinha qualidade baixa, e o episódio em si já tinha sido basicamente esquecido pelos escritores. Como todos os episódios, este começou com a canção tema. O titulo do episódio dizia “Patrick’s Leg”, com as letras em forma de bolhas divertidas bolha que todos nós conhecemos e amamos. A primeira coisa que não parecia certa era que após o titulo, a transição, ao invés de bolhas, era apenas um borrão para o início do episódio. 

Ele começou como um episódio de Bob Esponja inofensivo, com Bob Esponja e Patrick assistindo ao pôr do sol. Mas então, Patrick decide ir surfar na areia, e nisso, Bob Esponja concorda e eles o fazem.

Até ai, um episódio muito normal. Patrick, então, tenta fazer algum tipo de manobra com sua prancha, mas fracassa. Como resultado, Patrick cai e quebra a perna, e Bob Esponja vai atrás dele para ver se ele está bem. Durante esta cena, ao vez de a música temática “Havaiana”, uma musica muito mais séria e de suspense toca. Além disso, Patrick solta gritos muito mais dolorosos e desesperados do que ele normalmente faria. O suficiente para que eu pudesse sentir. Bem, eu acho que faz sentido… Quero dizer, ele apenas QUEBROU A PERNA! Nada muito fora do comum, certo?

Bom, tirando a abertura e a música desta cena, o episódio prossegue como qualquer outro episódio comum. A próxima cena acontece em um hospital, onde o médico diz ao Patrick que ele precisa ficar em uma cadeira de rodas por um tempo. Enquanto eles saem de lá, Bob Esponja está empurrando Patrick em uma cadeira de rodas, quando eles se deparam com algumas garotas. As garotas começam a falar com Patrick por causa de sua perna e perguntam se elas poderiam assinar seu gesso, enquanto se afastam junto com Patrick, deixando Bob Esponja sozinho. Até agora, está tudo indo como um episódio normal. Eu não me lembro muito bem do que aconteceu durante o episódio depois desta parte, então vou pular algumas cenas.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Transformice



Antes de começar, quero dizer que já se passaram três meses desde o ocorrido. Só agora tive coragem de ligar novamente meu computador. Eu tenho que contar o que aconteceu comigo, para que não aconteça nada a mais ninguém.

Transformice é um jogo online mega viciante criado em 2010. Você controla um rato, e seu objetivo é pegar o queijo e entrar na toca em primeiro lugar. Aparentemente é bem simples, mas a dificuldade devido ao nível de habilidade dos jogadores acaba deixando-o bem divertido.

Eu costumava jogar esse jogo nas madrugadas de sábado para domingo, já que não iria trabalhar no outro dia, e como estava sem sono e não há absolutamente nada para fazer nessas horas, era um bom passatempo.

Era por volta de 1:36 da manhã quando eu loguei na minha conta. Como grande parte dos jogadores são pré-adolescentes, não se espera ver muita gente online a essa hora. Então eu poderia jogar tranquilo na sala 1, que geralmente é bem cheia na parte da tarde. Tinha cerca de 22 ratos lá.

Continuei jogando até mais ou menos 2:42 da manhã, e já estava pronto para parar por aqui. Só estava esperando ser Shaman pela última vez para desligar o computador e ir para a cama. Porém, do nada, apareceu a tela de "carregando" do jogo e meu rato foi direcionado a outra sala. No início não estranhei, já que isso já havia acontecido outras vezes. Na sala, só haviam dois jogadores: eu e outro, que usava o nickname de "Haunteduser". Já que todas as outras salas que eu costumava frequentar estavam vazias, resolvi ficar por lá mesmo e treinar um pouco. E foi aí que as coisas começaram a ficar estranhas.